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Polícia Civil investiga furto em fórum de Euclides da Cunha

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Polícia Civil de Euclides da Cunha (307Km de Salvador) já ouviu 11 servidores do Fórum Desembargador Aloísio Batista, que foi furtado durante a madrugada da última quinta-feira, 30. Uma janela e grade lateral do prédio foram serradas para o acesso do invasor, que levou R$ 4 mil. No mesmo local, havia outros R$ 23 mil que foram deixados para trás.

Segundo informações do coordenador regional da Polícia Civil de Euclides da Cunha, Fábio Cândido, o dinheiro estava guardado em um armário de aço, e uma perícia foi realizada no local. “Estamos em busca de digitais que possam determinar se havia uma ou mais pessoas envolvidas no furto, além de saber se houve arrombamento ou uso de chaves para dar acesso ao dinheiro”. afirma o delegado.

O dinheiro era fundo de custeio enviado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia para despesas referentes à eleição que acontece no próximo domingo, 3, como alimentação e transporte.

Cândido garante que as urnas que serão usadas na eleição não foram tocadas, pois “estavam em outra sala e uma auditoria foi feita em cada uma das urnas com levantamento cartorário, não havendo nenhum indício de alteração”. O Fórum está localizado no centro da cidade, ao lado da rodoviária e, de acordo com a polícia, não havia ninguém fazendo segurança noturna no momento do furto.

Agentes da 25ª Coordenadoria estão realizando trabalho de área na região de Euclides da Cunha, para levantar informações que possam ser úteis à investigação. O juiz da Comarca de Euclides da Cunha, Luiz Roberto Cappio Guedes Pereira, considera o furto “uma ação de muita ousadia pouco vista na comarca“.

“Determinei a checagem dos lares de todas as urnas. Sabemos como uma mente criminosa pode ser criativa e, no dia 3, vamos voltar a tomar cuidado com isso, independente da inviolabilidade”, assegurou o juiz Luiz Cappio. Ele espera que as investigações tenham resultado rápido “para se preciso determinar quebra de sigilo dos responsáveis e mandados de prisão, mesmo durante o período eleitoral”.

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