As polícias Civil e Militar da Bahia procuram os seis detentos da Cadeia Velha, em Barreiras, a 871 km de Salvador, que fugiram por volta das 2h desta quinta-feira, 28, após cavarem um buraco de cerca de 40 centímetros na parede de uma das celas, que estava com 12 presos.
Entre os fugitivos, três são acusados de estupro, sendo que Francisco de Assis da Silva foi condenado a 44 anos de prisão, na semana passada, por abusar sexualmente da própria filha, de 2 anos e 7 meses, que morreu depois do estupro, no ano de 2007.
Sem um presídio adequado, os presos de Barreiras ficam custodiados no Complexo Policial, com capacidade para 28 pessoas, mas que atualmente abriga 99. Os detentos também são encaminhados para a Cadeia Velha, no centro, com capacidade para 20 pessoas, mas que no momento da fuga estava com 85.
Para a Cadeia Velha são encaminhados as mulheres e os presos considerados de menor potencial de perigo, bem como aqueles acusados de estupro e violência contra a mulher, pois no Complexo Policial estes presos correm risco de morte.
Por ser uma construção antiga, as paredes da cadeia são mais vulneráveis, facilitando a abertura de buracos. De acordo com o delegado regional André Aragão, um inquérito será aberto para apurar a responsabilidade sobre a fuga. Ele destacou que o sistema penitenciário é frágil em todo o Brasil e que, de fato, esses presos “deveriam estar em presídios e não em cadeias”.
Os demais fugitivos são: Antônio Alves dos Santos, acusado de tentativa de homicídio; Edson de Lima dos Santos, acusado de estupro; Fabrício Pereira da Silva, acusado de agressão contra mulher; Gilberto José dos Campos, acusado de estupro; e Marcelo Matos dos Anjos, preso por assalto.
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