O ajudante de pedreiro Lúcio da Silva Santos, 27 anos, foi assassinado a tiros, na madrugada deste sábado, 22, em Paripe, subúrbio ferroviário de Salvador. Após efetuados os disparos, o corpo da vítima foi atirado em uma ribanceira, entre a comunidade Irmãos do Quilombo e a Praia de Tubarão.
Conforme policiais militares que preservavam a cena do crime, moradores do local disseram ter escutado o som dos tiros por volta de 2 horas. “Os bandidos escolhem matar suas vítimas e trazer os corpos para cá porque aqui não tem iluminação. Fica tudo escuro. Há dois anos fizemos um abaixo-assinado para que a Coelba instalasse postes e até hoje nada”, reclamou Valdízia Freitas, líder comunitária local.
Segundo seu irmão, que não revelou o nome, Lúcio foi visto pela última vez às 19 horas da véspera, quando saiu de casa, na Rua Terra para Todos, Paripe, dizendo que ia ao encontro de um colega de trabalho. “Agora encontramos ele aqui, desse jeito. Era um rapaz que não se envolvia com nada errado, só tomava a cachacinha dele”, lamentou o embalador Josevalter da Silva Caldas, 28, amigo de infância de Lúcio.
Mais três homicídios foram registrados entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado, na Grande Salvador. Em Itinga (Lauro de Freitas), Leila Santos Rosa Santos, 22, foi morta a pauladas e pedradas na cabeça. No mesmo bairro, uma mulher não identificada foi assassinada com tiros no abdômen e tórax. Também a tiros, Joilson Fonseca Ribeiro, 20, foi executado na Rua Padre Patrick Payton, em Marechal Rondon.
1 comentários:
tanta violencia na cidade
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