Familiares, amigos e colegas de profissão do delegado Clayton Leão, 35, participaram da missa de sétimo dia do titular da 18ª CP, em Camaçari. A cerimônia, marcada pela emoção dos presentes, foi realizada na Igreja de Nossa Senhora da Luz, na Pituba, em Salvador. Clayton Leão foi assassinado na última quarta, 26, enquanto dava uma entrevista ao vivo para uma emissora de rádio, em Camaçari.
Durante a missa, a mãe do delegado clamou para que a polícia investigue o crime e não o deixe sem resposta. O tio de Clayton, João Chaves, que em outras ocasiões disse não acreditar na versão de tentativa de assalto seguida de morte, preferiu não comentar e apenas disse que vai aguardar que a "justiça faça seu trabalho".
O delegado Cleandro Pimenta, que preside o caso, disse que continua trabalhando com a hipótese de tentativa de assalto. "O resultado da perícia deve chegar até sexta e, até sábado, 5, o inquérito deve ir para a justiça criminal de Camaçari", o que finaliza a investigação.
A perícia deve comprovar se as munições retiradas do corpo do delegado saíram da arma encontrada com Edson Cordeiro, Reinaldo Valença e Magno de Menezes, acusados pelo crime, além de concluir, através de exame de resíduo balístico, quem fez o disparo que matou o delegado.
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