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Polícia prende 11 candidatos por tentativa de fraude no concurso da PM

domingo, 6 de junho de 2010


Onze candidatos pernambucanos do concurso da Polícia Militar foram levados presos em flagrante para a Delegacia de Homicídios, no bairro dos Barris, em Salvador, acusados de tentativa de fraude durante a realização da prova, na manhã deste domingo, no Colégio da PM, em Dendezeiros. O esquema com pontos eletrônicos de escuta para transmissão e recepção de respostas foi descoberto quando um deles foi ao banheiro após três horas do início do exame e acabou sendo pego pelo detector de metais. Logo em seguida, a fiscalização se estendeu a todas as salas do local, encontrando os outros dez envolvidos.

Segundo o Capitão da PM Everaldo Marciel, os acusados confessaram que estavam portando os equipamentos eletrônicos para a fraude. O oficial contou ainda que um veículo de marca Honda, modelo Civic, de cor preta, com placa de Serra Talhada, Pernambuco, estava do lado de fora da escola em atitude suspeita, com três ocupantes dentro que deviam estar envolvidos no esquema. Desconfiados de que estavam sendo vigiados, fugiram do local antes da abordagem policial.

Everaldo Marciel disse que há três meses o Serviço de Investigação da Polícia Militar monitorava sites de relacionamento, onde algumas dessas fraudes são combinadas. Com isso, representantes da PM, da Consultec, empresa organizadora do concurso, e da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) intensificaram a fiscalização. "Reuniões foram realizadas para a preparação de segurança", afirmou o capitão.

Três dos candidatos presos são soldados temporários da Aeronáutica: Juarez Humberto da Silva Júnior, Evandro José Barreto da Silva Júnior e Genivaldo Rodrigues Cardoso Júnior. Os outros são Fábio Oliveira da Cunha, Luan Pereira Marins, George Wilians Silva, Tiago Correia da Silva, Joaquim Martins do Rio, Rivaldo Luiz de Souza, Iggor Marcelo Alves Mendes Pereira e Alex Luiz Pereira da Silva. Todos serão julgados pelos crimes de estelionátoe formação de quadrilha.

A Consultec afirma que a prova não será anulada, já que a fraude foi descoberta.

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