Reinaldo Valência de Lima (de bermuda branca), foi fotografado quando participou da reconstituição
Acusado do latrocínio (roubo seguido de morte) do delegado Clayton Leão, titular da 18ª CP (Delegacia de Camaçari), no dia 26 de maio, na estrada da Cascalheiras, Reinaldo Valência de Lima, 25 anos, fugiu na madrugada deste domingo, 29, do xadrez da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), no Complexo de Delegacias do Vale dos Barris.
Outros quatro custodiados da DTE, identificados como sendo Edivaldo, Gil, Maurício e Urbano, também escaparam da unidade cerrando celas e escalando as grades com uma teresa (corda feita de lençóis). “Só não fugiram mais porque agentes de plantão na unidade viram e impediram”, afirmou o delegado titular da DTE, Daniel Menezes Pinheiro.
Até a madrugada deste domingo, oitenta e dois presos ocupavam as celas da unidade, apesar da capacidade ser de 30 internos. De acordo com informações de policiais de plantão na unidade, com serras, provavelmente atiradas por entre a cerca suspensa do pátio, os internos cortaram as grades das celas que ocupavam, tendo acesso a área externa, por volta das 4 horas.
Utilizando as cordas, os fugitivos conseguiram chegar à grade suspensa que também foram serradas e curvadas para facilitar a fuga. “Depois eles escalaram estas grades maiores e fugiram, sendo avistados por policiais do plantão que pediram apoio para a Central de Telecomunicações da Polícia (Centel)”, relatou o delegado.
Durante toda a manhã deste domingo, agentes realizavam vistorias nas celas, onde deve ser realizada perícia por equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Os comparsas do foragido no crime, Edson Cordeiro e Magno Menezes continuam custodiados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
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